Eu gosto de ir em parques e ficar sentada no meio das árvores ouvindo os passarinhos cantarem. O meu colega publicitário foi comigo no Parque Ibirapuera. Em Outubro de 2024, após um temporal, os moradores de São Paulo ficaram sem energia elétrica, e o meu celular ficou sem bateria. Por isso, eu tive que recarregá-lo no carro do meu colega publicitário.
Assim que nos encontramos, ele começou me contar as novidades que estavam acontecendo e as que iam acontecer na empresa dele: da satisfação que estava sentindo ao ver o desenvolvimento da pessoa que ele estava treinando e do impacto que isso estava tendo na visão de futuro do seu negócio. Ao me explicar as técnicas que ele estava passando para a mulher que havia contratado, ele começou a me mostrar exemplos de publicidade de entretenimento e publicidade informativa. Ele queria que eu entendesse a diferença e a importância do trabalho que estavam fazendo, e dos benefícios que isso trazia para as pessoas que consumiam seus conteúdos.
Ao longo do caminho, ele foi me contando como ganhou credibilidade com o público ao longo dos 12 anos de trabalho. E, para exemplificar a importância da reputação, ele começou a me falar sobre OVNI (Objetos Voadores Irreconhecíveis de Imediato). Ele perguntou: "Imagina que você está em um local e aparece um disco voador. Você não tem câmera nem celular para registrar. As pessoas vão ter que confiar só na sua palavra. Então você volta e, ao chegar, conta para as pessoas que viu um disco voador. Quem seriam as pessoas que confiariam em você?" E continuou: "Grande parte das pessoas acharia que eu estava louco, mas essas pessoas - e ele citou algumas - confiariam em mim, porque já sabem do meu histórico de notícias e sabem que, quando falo uma coisa, realmente procede."
E foi aí que ele me falou: "O mesmo tabuleiro serve para jogar dois jogos. Quais são?" E eu respondi: "Dama e xadrez". E ele continuou: "Sempre que você está fazendo alguma coisa, você precisa saber que jogo as pessoas estão jogando no tabuleiro. Porque, se elas estiverem jogando dama e você quer jogar xadrez, não vai dar certo. E, se elas estiverem jogando xadrez e você tentar jogar dama, também não funciona". Você precisa jogar o mesmo jogo que aquelas pessoas. Ou é dama, ou é xadrez. Os dois ao mesmo tempo não funcionam."
Explorando a Essência de uma Corretora de Imóveis: Uma Conversa sobre Identidade e Valores
Ao chegar, ficamos andando pelo Parque Ibirapuera e conversando. Ele gosta de fazer perguntas para as pessoas para provocar mudanças e queria saber um pouco mais sobre mim. Então, perguntou: "O que forma sua identidade? Quantos anos você tem e quantos anos acha que parece ter?" E eu respondi. Então ele continuou: "E o que essa pessoa com essa idade gosta de fazer?" Novamente, respondi: "Ela gosta de desenhar e escrever histórias." "E que tipo de histórias ela gosta de escrever?", ele perguntou. Eu respondi novamente. Então ele questionou: "E por que você não publica essas histórias?" Eu expliquei que escrevia as histórias para mim e que não havia necessidade de compartilhar com outras pessoas. E ele continuou fazendo perguntas.
Até que falei para ele o que eu adorava desde criança e que sempre tinha acreditado naquilo, mas que, nos últimos anos, estava me questionando se realmente deveria continuar vendo isso como a minha verdade. Então ele falou: "Isso faz parte dos seus valores, então?" Respondi que sim. E ele perguntou: " Se isso faz parte dos seus valores, por que está tentando matar isso dentro de você?" Eu respondi que a minha avó havia me ensinado acreditar naquilo e que estava me questionando se essa era a minha visão ou a dela. E, por um instante, eu me perguntava e queria saber como é o mundo sem acreditar mais naquilo.
Então, ele pegou nas minhas mãos e falou: "Vamos fazer uma brincadeira? Você é um planeta e eu sou um observador fora do planeta. Que planeta que você é?" Eu respondi: "A Terra." Ele falou: "Não, você disse que é criativa. Então, usa a sua criatividade. Você vai ser Marte, e eu vou ser Júpiter." E eu questionei: "Mas porque eu vou ser Marte?" E ele respondeu: "Foi aleatório. É por causa daquela história de que os homens são de Marte e as mulheres de Júpiter. Eu não entendi, mas continuamos. Ele prosseguiu: "Estou no futuro, te observando. Como você acha que seria sua vida sem acreditar mais nisso? E a sua identidade? Quem seria você?" Fiquei confusa e não consegui responder.
Quando ele soltou minhas mãos, contei o que o representante tinha falado, e ele respondeu: "Eles falam de coisas nas quais não acreditam." Eu balancei a cabeça em sinal de concordância. Então, meu colega publicitário continuou: "O ouro tem valor?" Respondi que sim, e ele prosseguiu: "Todos sabemos que o ouro tem valor. Mas eu não compro ouro. Então, tanto faz se o preço está alto ou baixo; pra mim, isso não tem importância. Mas é relevante para quem investe em ouro. Concorda?" Balancei a cabeça que sim, e ele continuou: "A vida é assim. As pessoas só enxergam valor no que é importante para elas, no que elas investem, seja dinheiro ou tempo. É natural. Mas o ouro deixa de ter valor por causa disso?" Balancei a cabeça que não. Então ele me perguntou: "Já pensou que, independentemente do que as pessoas digam, as coisas que você acredita existem?" Parei, surpresa. Já fazia um tempo que não via dessa forma. O meu colega publicitário começou a citar alguns lugares e perguntou: "Esse lugar existe? E aquele? E esse outro?" E eu respondi que sim. Então ele disse: "Você pode continuar acreditando, independentemente das opiniões alheias, porque essas coisas existem. Você gosta delas, e há pessoas que vão querer ganhar dinheiro com isso. É só entender como o mundo funciona."
A Identidade de um Publicitário: Valores e Visões de um Profissional da Comunicação
Queria parar de responder às perguntas. Então, me levantei do banco feito de tronco de árvore e chamei meu colega publicitário para continuar andando pelo parque. Até que paramos e ficamos olhando os peixes. Agora era a vez do meu colega publicitário me falar sobre ele. "Quantos anos você tem e quantos anos acha que parece ter?" E ele respondeu. Nessa hora, ele começou a me contar que, em um momento da vida dele, teve que dar nome às suas emoções para conseguir controlá-las e ser a pessoa que ele é hoje. Eu não entendi, então perguntei: "Como assim?" E ele prosseguiu: "Quando eu era mais jovem, houve momentos em que precisei ignorar o que estava sentindo. Não foi algo fácil, e só consegui quando dei uma imagem para elas." Ele me falou que, sempre que as emoções tomavam conta dele, ele começava a falar com a imagem do animal que escolheu. Então, eu perguntei: "E que animal foi esse?" E ele respondeu: "Eu fiz uma tatu." Eu questionei surpresa: "Um tatu?" "Mas porque você escolheu um tatu?" E ele respondeu novamente: "Não, tatu é uma abreviatura de tatuagem. Eu fiz uma tatuagem de um leão rugindo no peito." "E sempre que precisava ser mais forte do que estava sendo, mais do que estava sentindo, eu lembrava que aquilo era o leão, com as garras em meu peito. Com o tempo, já estava controlando esse leão. Você precisa dar uma imagem para as suas emoções para ficar mais fácil. Sem uma imagem, você não sabe com quem tem que falar." Naquele momento, parei e olhei em volta para as árvores. Havia um monte de pessoas andando de bike share ao redor da gente, mas já estava ficando escuro e a cidade estava sem energia, então continuamos andando em direção à saída do parque.
Naquele dia, eu conheci um pouco sobre a identidade de um publicitário. Meu colega comentou sobre a paixão que ele tinha pelo que fazia e por que não conseguia parar. No caminho para casa, ele continuou falando: "Quando você expressa o que quer, você demonstra que é uma pessoa decidida, que sabe o que quer. E é muito mais fácil conviver com esse tipo de pessoa. Acho isso porque sou assim." E pessoas como ele também esperam isso dos demais, porque isso faz parte de seus valores e visão de mundo.
Como a Essência da Corretora de Imóveis Beneficia o Seu Sonho: A Realização de Conquistas Juntas
Eu vim para o mercado imobiliário por uma causa que defendia desde criança. De início, minha intenção não era permanecer na profissão de corretora de imóveis. Só ia fazer o que vim fazer aqui e ir embora. Mas muita coisa aconteceu nesse um ano. Algumas experiências foram muito boas, e outras nem tanto, mas tudo contribuiu para a minha decisão de ficar.
Conversar com meu colega publicitário me fez entender que realmente quero descobrir como é o mundo sem acreditar mais na verdade que trazia comigo até aqui. E o mais incrível em tudo isso é que, para que isso aconteça, vou ter que ajudar outras pessoas a realizar os sonhos delas. Já fiz muita coisa na vida, mas ser corretora de imóveis é diferente de tudo. Me desafia como ser humana. E isso muda tudo.
Imagine o quanto podemos alcançar juntos quando minha dedicação e experiência se unem ao seu sonho de realizar grandes conquistas.
Esse artigo contou com a ajuda da inteligência artificial para ficar ainda melhor! Nós ocultamos algumas informações para não expor ninguém.
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